sexta-feira, 8 de agosto de 2014

TUDO SOBRE FACHADAS

FACHADAS
Fachada Cortina é um elemento construtivo de vedação destacado da estrutura que suporta o edifício, formando um escudo exterior que protege o edifício das diversas exigências ambientais. É composto de uma malha de perfis (montantes e travessas) que compõem quadros móveis e fixos.

Surgiu no final do século XIX, construída em ferro e aço. A partir dos anos 50 passou a ser fabricada em alumínio.
Na construção e desenvolvimento de uma fachada, existem fatores que devem ser seguidos para resultar em um produto de qualidade. São eles: Desempenho estrutural, Estanqueidade a água, Estanqueidade ao ar, Proteção do fogo, Conforto Térmico e Acústico, Conforto Luminoso, Estética e Viabilidade econômica.
O projeto dos perfis para fachada cortina deve considerar aspectos técnicos para assegurar a resistência a determinadas cargas de vento, bem como cargas máximas, sistema de ancoragem, pressões negativas (força de sucção), desenho das ¡untas e propriedades dos materiais.
A mais recente evolução dos sistemas de fachada são os módulos unitizados, que chegaram ao país no final da década de 90.
No sistema unitizado, a coluna é dividida em duas partes e, consequentemente, a esquadria configura-se em módulos. A vantagem é que o vidro é colado com silicone estrutural na própria estrutura da esquadria,
O sistema gera, automaticamente, dois ganhos de custo: no volume do alumínio utilizado e na mão de obra necessária, pois é dispensada a etapa de requadração, que corresponde ao recebimento do vidro colado.
O processo de instalação também diferencia este sistema: a montagem dos módulos é feita pelo lado interno do edifício. Atualmente, os principais fabricantes do setor já oferecem ao mercado o sistema unitizado com módulos entre vãos e para fachada cortina.



VOCÊ SABIA?

Que através da ação dos ventos, pode ocorrer deformação da estrutura e a movimentação do edifício, afetando o comportamento das guarnições e das ancoragens, e, por sua vez, causando infiltração de água e ar em excesso.

Para obter um bom isolamento térmico, onde a área de vidro é predominante, uma das soluções é o uso de vidros especiais e perfis com barreiras de fluxo térmico, dando resultados bastante efetivos.



FACHADA VENTILADA, SOLUÇÃO TÉRMICA
Com as exigências de maior eficiência energética dos edifícios, surgem novas soluçõestécnicas e materiais para a construção de fachadas duplas ventiladas.
São chamadas fachadas duplas, ou doubleskinfaçades, as fachadas compostas por dois planos de esquadrias, ou seja, a plano normal que constitui o fechamento do edifício, partes opacas e esquadrias instaladas diretamente sobre o paramento externo - estrutura e fechamentos - do edifício, e um segundo plano afastado alguns centímetros do primeiro, constituído por uma fachada cortina que, ¡unto com o plano principal, resulta num espaço entre planos, onde podem ser instalados elementos como persianas ou cortinas rolô. Essa situação melhora o desempenho térmico do conjunto, pois a câmara de ar resulta em melhor isolamento térmico. Quando esse espaço é ventilado, as condições de isolamento melhoram ainda mais e, com recursos que envolvem projeto, tecnologia e investimentos, se tem a 'fachada dupla ventilada', uma evolução da fachada dupla. A ventilação do espaço entre essas duas fachadas ocorre por efeito 'chaminé', que pode ser ajudado pela introdução de exaustores ou ventiladores, bem como criando aberturas reguláveis na parte inferior e superior para controlar a circulação do ar entre elas, de acordo com as necessidades de cada estação ou condições especificas do clima', explica o arquiteto Paulo Duarte, consultor de fachadas e vidros. A solução pode ser projetada também com entrada e solda de ar para cada pavimento.
A fachada dupla ventilada colabora com a eficiência energética do edifício e vem sendo mais utilizada na Europa, principalmente na Alemanha. Apesar dos raros projetos no Brasil, "a solução pode nos ajudar em determinadas situações”, diz o consultor que, na realidade, não considera o uso da dupla pele no país, exceto para as Estados do Sul, onde o inverno é mais rigoroso e o clima apresenta diferenciais mais característicos. "Há, inclusive, um estudo publicado pela Universidade de Cornell, realizado por um grupo de arquitetos brasileiros e estrangeiros, que chega à mesma conclusão, ou seja, que o uso de fachadas duplas só apresenta maior eficiência para prédios situados nos estados mais ao Sul, Paraná inclusive, e dependendo do estudo de cada projeto”, diz ele.

UNITIZADA E VENTILADA
Existe uma solução intermediária estudada com bons resultados pelo consultor, para o fechamento de um edifício em São Paulo: "Ao invés de utilizar dois caixilhos paralelos como ocorre com a doubleskin, éusada uma única fachada em sistema unitizado, com um vidro instalado normalmente do lado externo. Pelolado interno do mesmo caixilho é instalado um segundo vidro com espaço entre os vidros de cerca de 13 cm. Temos, então, um 'duplo envidraçamento' e entre os vidros são instalados os elementos de sombreamento - persianas ou telas de sombreamento, que resultam em maior eficiência, pois o sombreamento ocorre 'fora do ambiente interno'. Da mesma maneira que na fachada dupla, essa câmara de ar entre os vidros tem que ser ventilado para se obter a eficiência energética e conforto desejáveis. Para isso, são calculadas entradas de ar através de rasgos na travessa inferior ou na junção dos meio montantes, característicos do sistema unitizado, a que resulta em caixilhos mais robusto: do que o usual. Os mesmos rasgos se repetem na parte superior do painel no pavimento, para a saída do ar quente', revela.

FACHADA VENTILADA

Segundo o consultor, a estanqueidade é garantida pelos dois envidraçamentos. 'Além disso, a pressão existente na câmara entre os dois vidros é menor do que a pressão externa, o que dificulta a entrada da água, e a estanqueidade do envidraçamento interno é garantida. Essa é uma fachada que tem que ser bem projetado, executada e instalada, e é uma solução cara', comenta.

A principal vantagem é que a transmissão térmica fica inibida pela câmara de ar. Além disso, qualquer elemento sombreador inserido no espaço entre os vidros está protegido das intempéries - ao contrário do que ocorre com o material instalado do lado externo do prédio - e do mal uso - comum quando instalado nos ambientes internos - "A persiana ou o rolô serão muito duráveis e mais eficientes, pois o calor não vai penetrar no ambiente', diz Paulo Duarte. O estudo feito, no entanto, não se viabilizou no edifício em questão por uma dificuldade técnica, na época intransponível: "Numa fachada como essa, é preciso abrir internamente um dos vidros, como uma porta ou pelo sistema de tambor, para efetuar a limpeza. Nessa obra, cada quadro tinha 2,5 m de largura e qualquer solução ocuparia um grande espaço de abertura no ambiente. A tendência, hoje, de modulações cada vez maiores dificulta a adoção dessa solução', comenta o consultor.

BOXGLASS ALUMINIUM - Comércio de Vidros Temperados e Laminados
ENTRE EM CONTATO CONOSCO CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE: (14) 3621-5033 | (14) 3625-1685Avenida Netinho Prado, 137 - Vila Maria Jaú- São Paulo




Nenhum comentário:

Postar um comentário